quinta-feira, outubro 02, 2008

Hoje tô com uma insônia................ dormi demais ontem............. esqueci que tinha hoje também para dormir............... mas tudo bem: espero que o sono venha.............. amanhã eu tenho um monte de coisas importantes pra fazer............. ninguém nunca saberá que foi feito, mas é importante para mim.................
fico pensando: como medir a importância das coisas! amanhã é importante pra mim, mas para mais ninguém, então é importante de fato? Sei lá................
tudo parece meio confuso, acho que estou embriagada pela falta de sono...............
lembrei que tinha um blog, então achei que tudo se resolveria teclando as teclinhas do meu super ultra mega blaster novo computador, já meio velhinho, mas que quando eu comprei pensei: "puxa, vou escrever mais no blog", mentira............... menti para mim mesma e nem sei o porquê.............

queria escrever mais, falar mais, ser mais inteligente, ser mais culta, ser mais interessante, ser mais bonita, ser mais alguma outra coisa que ainda não sou............. e quando o sono não bate, e a angustia de ainda estar acordada, e ainda nem troquei de roupa para dormir - significa que ficarei horas sem saber o que fazer................. não quero assitir tv...................

acho que sou uma pessoa melhor quando durmo..............

não fechar os olhos, significa não sonhar, não sonhar significa ficar pensando em tudo o que a realidade significa para mim, eu não sei se estou pronta pra isso....... não sei se quero continuar pensando em como foi o meu dia entediante, de quantas coisas deixei de fazer. E de como será importante o meu dia desimportante de amanhã.................. como as coisas podem fluir de maneira tão contrária ao nosso desejo? desejo dormir......... fechar os olhos.......

amanhã é um dia importante...... amanhã eu farei tudo o que desejo....... amanhã, que só chegará se eu dormir........... se eu dormir.......... se......
Morte ao Rivotril!
Fogueira ao Lexotan!
Não aos anestésicos!

Deixem-me
sofrer
em paz

loucura

dor
sim
transforma

Dane-se
medo
descononhecido

Deixem
borbulhar o sangue
a angustia

viver...
tudo...
que se pode...
sentir...

terça-feira, abril 29, 2008

Você precisa saber que aquele dia você me machucou de verdade!



Não precisava. Bastava dizer "não". Bastava cortar pela raiz, não deixar crescer.



Quem já se sentiu tão pequeno? (e olha que eu tenho um metro e meio!)



Aquele dia... não sai do meu pensamento, cada palavra..........



Acalmar meu coração, como é possível? Me ensina a fazer ele parar de bater, porque era isso que eu desejava naquele momento.



Como eu consigo ficar muda, sem te acusar de me conquistar. Por que foi que vc deixou as coisas seguirem a diante como se nada fosse resultar em nada.



Quero te acusar em um tribunal, onde eu possa te processar por estelionato sentimental....... eu acreditei que vc fosse me dar algo que vc nunca pretendeu...

que jogo injusto de empurra e puxa.

a falta de clareza nos seus gestos me enlouquecem....

talvez a leitura que faço esteja errada. Talvez seja analfabeta sentimental.

Talvez nada tenha sido alguma coisa...

Mas como ler o seu beijo, o seu sexo, o seu carinho?

para mim, era amor!

que pena.
Tenho um medo imenso de perder a senha do meu blog!

mudando

já disse isso em outro post, mas não sei bem o por quê iniciei este blog. Nunca fui poeta, ou nunca me atrevi a sê-lo. Não importa.

Acho que quis deixar um registro de coisas que senti, sinto ou pensei que existiam... falhei. Não consigo ter a assiduidade que um blog requer. Falta tempo para mim mesma. Então resolvi mudar! Agora vou escrever o que vier na cabeça, sem medo de ser feliz! (clichês também entrarão)

Muita coisa aconteceu nos ultimos dois anos da minha vida, não sei bem ao certo o porquê, eu não pedi essas mudanças e as que eu pedi não aconteceram... coisas que um dia eu vou entender, sei lá.

Me sinto perdida frente ao imponderável, aquela força que não é minha nem de ninguém, é da vida. Parece que ela move as pás do moinho sem que haja nada para ser moído, ou melhor, quando tudo já é pó. E às vezes, move para o lado errado.

Queria muito sentir que alguém se importa. Muitas das vezes me sinto sozinha, mesmo rodeada de pessoas, não consigo interagir...

Taí, tvz por isso o blog. Porque aqui, no meu escritório me sinto protegida de algo que nem sei o que é. Da dor que insite em pulsar, que não desiste de mim.

Acho que vou escrever um diário. Tvz sirva para eu rir quando o pior passar, ou piorar, ou quando a vida se acalmar no meu destino. Sei lá! Sei que não sou a mesma de quando comecei a escrever e talvez não seja a mesma quando terminar... se é que um dia isso acaba!

Enfim................... não quero mais forçar a mão com rimas ou palavras cheias de floreios. Não quero mais ser o que sou, quero fechar os olhos e esperar.... sem saber o que, mas confiando de que vai passar, para melhor ou pior, só o tempo dirá.

quarta-feira, março 12, 2008


Eu podia ter sido qualquer coisa,
mas não fui.
Preferi o olhar parado,
fixo na segurança
algo que despontava diante de mim
e acenava como possivel
e passível.

Sou o que não me dei de coragem.
não tenho certeza o por quê iniciei este blog. Não sou poeta, nem pretendo ser. Escrevo pouco e acho que nem tenho muito o que escrever.
Tenho escrito pouco e a justificativa é de ter rompido relação com o Speedy, que desde que contratei nunca funcionou, fui rejeitada pela operadora... nunca me senti tão mal amada!
Talvez eu me ache mais importante do que de fato sou e tenha que deixar um registro para posteridade.
Talvez seja apenas uma forma de fazer ressoar alguma coisa que não sei bem o que é que está em mim, e que não consigo entender.

Aprendi que tinha que ler, ler muito para ser artista.
Aprendi que tinha que saber filosofia, antropologia, tinha que ler os franceses e os alemães para entender o que é literatura.
Aprendi que irremediavelmente eu tinha que entender os outros, o que todos aqueles emaranhandos de poesias e histórias e teorias diziam. Que eu devia dialogar com tudo isso para daí formar-me artista, e o meu pensamento.
Não tenho clareza nos meus pensamentos, talvez porque não tenha lido Proust (ops, confessei!) Minha formação não tem sentido de ser! Sei lá.
Li e reli clássicos da literatura e confesso com vergonha que alguns não me fizeram sentido, nem me deram prazer. Apenas formalizaram a obrigação canonica de lê-los.

Hoje tento entender a mim, aprender o que de mim pode ser importante para mim, num egoismo utópico, querendo acreditar que se pode viver só!

Não acredito!

Mas não sei de fato o que sinto. Hoje é um daqueles dias que o grito tá na garganta, mas não se pode gritar, porque afinal de contas: há de incomodar os vizinhos!
E quem quer incomodar os vizinhos?
Eles que se danem. Que se danem todos!

Assisti outro dia a uma entrevista com o dr. Patch Adams, a quem já julgava brega pelo simples fato de ter sido representado pelo Robin Williams no cinema, mas ele disse coisas que para mim fazem tanto sentido: então sou brega, ou apenas preconceituosa!

Qual a nossa estrategia para o amor? Foi a pergunta feita por ele. Acredito nisso. Temos tantas estratégias na vida, profissional, financeira etc... e o amor? onde fica nisso tudo. Não o amor romantico - enquanto eu digo: eu te amo, mas no fundo dizendo: você é propriedade minha. Não é disso que estou falando (ou ele), ele diz que um ato de amor é comer apenas depois que todos tiverem comido - qtas vezes nossas mães não fizeram isso? É disso, é ver o outro feliz para ser feliz, mas sem hipocrisia.

As vezes esqueço de mim, sem intenção de fazê-lo, porque GOSTO de cuidar dos outros, não sei bem o que é. Mas quantas e quantas vezes eu não ouvi "fez por que quis" e isso me magoou... claro que quis, mas quis te ver feliz, infeliz! pena que a reciproca não foi verdadeira.

E essa é minha maior dúvida, existe amor sem a expectativa da recíproca? Ou o amor pressupõe a vontade de ser desejado mutuamente? Só serei feliz se aquela pessoa que eu idealizo como perfeita (pelo menos para mim) me desejar tanto quanto eu a desejo (não o desejo físico, mas o desejo físico da alma de estar ali, acompanhado, seja pelo amante, seja pelo irmão, por quem for)

Não, eu não estou certa que a culpa é minha. Que eu sou culpada por ser rejeitada até pelo operador de telemkt da Telefonica.

Eu não sei onde estou errando, mas há um erro nas engrenagens gerais... uma vez ajudei uma senhora na rua que estava precisando não de médico, mas de amor, no dia seguinte uma colega de trabalho, qdo contei o que havia acontecido, eu ainda chorando fui surpreendida por uma matéria que denunciava velhinhos assaltantes!

Não, o mundo não são os falsarios, mesmo que eu seja uma.

Deve haver amor!
e acredito que o Patch Adams saiba o que é isso!

Eu queria saber. Amar, só pelo prazer de amar. Sem esperar que o outro me ame. Porque me dói a cada segundo, o fato de não ser correspondida, de ser rejeitada por um amor que eu acredito belo, mas parece que só há beleza aos meus olhos. Acho que crio um monstro enfeitado de pavão, e acredito que ele seja belo. Nao é! E tvz nunca seja. Mas eu prefiro acreditar que o amor constrói, mesmo que o meu tenha destruido a mim.

Os cacos estão sendo reunidos.

O dia que eu encontrar cola suficiente, eu colo!

sexta-feira, fevereiro 22, 2008

O dia em que todas as minhocas vierem ao chão,
esse dia será feliz.

O dia em que o gigante unir forças com as fadas
e todos os duendes caçoarem das corcovas dos camelos de nuvens,
todos seremos felizes.

Aquele dia em que São Jorge com sua imensa lança cavalgar por entre os caminhos de doces, em busca do dragão que estiver voando por entre algodão-doce,
esse dia será de glória.

Quando olharmos para o horizonte e percebemos que ao final do arco-iris há um pote de ouro que fará a felicidade de todo o mundo,

sem que tentemos guardar mais para ser o mais rico,
sem que tentemos lançar o dragão para sermos o mais corajoso,
sem que tentemos guardar o algodão-doce na geladeira, para o dia seguinte,
pois o dia seguinte, nao terá açúcar...
o dia seguinte seremos nós mesmos
sem ouro, ou doce, ou gigantes,
sequer minhocas para podermos caçar...
o dia seguinte será vazio. Nem nós.

Ao final de tudo: o sonho. Pelo menos isso!
Eu queria te dizer: te amo!

Mas não devo.

Não devo nada a ninguém,
mas a você...

Seu olhar me toca, me emociona.
Não sei o que tem dentro daquela pupila que me hipnotiza.

Por que quis tanto te abraçar,
que abracei outros?

Por que a cabeça rodopia a procura de respostas?

Não! Não gosto de gostar de você.
Porque dói, machuca... inferniza a alma
saber que o que você quer não está em mim.

Eu passo horas imaginando nós dois,
como a felicidade pode existir no sonho?

Quero sonhar!

Lá, naquele lugar onde se criam os sonhos,
lá serei feliz.

Mas todos os dias, ao abrir os olhos, a felicidade me escapa por entre as pestanas.