quarta-feira, dezembro 30, 2009
quarta-feira, novembro 18, 2009
Fotos que "roubei" do Flickr
Fotos de Renata Teixeira,
Luciana Borghi, eu e Sofia Portto
Esse é o Michel, foi um dos figurantes em nossa jornada. Ele não está caracterizado. Esse é o visual dele mesmo. Ele adorou a minha caracterização. E me deu altos toques... brigadinha pelo carinho.
Luciana Borghi, eu e Sofia Portto
Esse é o Michel, foi um dos figurantes em nossa jornada. Ele não está caracterizado. Esse é o visual dele mesmo. Ele adorou a minha caracterização. E me deu altos toques... brigadinha pelo carinho.
Gravação no Domingo dia 30 de outubro, todo mundo morto! o Sol não tava dando trégua, nesse dia eu tive que pedir sal, porque a pressão foi pro pé! Fotos de Bruno Laurencini
Essa gravação foi muito legal. Agora a gente vai gravar na Galeria, cidade cenográfica Projac. As fotos abaixo são de Bruno Laurencini
quarta-feira, setembro 30, 2009
ENCONTRO COM ATORES NOTÁVEIS - POR ÁLVARO CHAER
Esse texto foi postado na comunidade da Central dos Atores. O autor é Alvaro Chaer.
Para os novos atores (como eu) e para os “velhos” também...
...
Estava meio perdido, sem saber muito bem o que fazer com a minha carreira que ainda nem começou e fui encontrar alguns bons amigos para pedir conselhos. Fui recebido pelo Paulo Autran que logo me deu um abraço muito carinhoso. Ele perguntou se eu me importava com seu cigarro ou se aceitaria um. Eu disse que nao fumava, mas que nao me importaria com a fumaça. Aí ele me ofereceu uma bebida. Eu disse que nao bebia. O Grande Otelo disse que em algumas das suas melhores cenas ele estava bêbado. Aí a Dercy interrompeu perguntando se eu trepava. Fiquei sem jeito de responder.
Mas aí o Paulo perguntou o que estava me preocupando. Eu disse que tinha medo da instabilidade da profissão. Ele disse que realmente é uma profissão muito instável, mas que se para ser feliz, basta eu ter um emprego estavél, que era pra eu trabalhar no Banco do Brasil.E me perguntou se era isso que eu queria. Eu disse que não. E ele terminou dizendo que eu sabia o que fazer. Nesse momento o Oscarito veio correndo dizendo para eu não me levar tão a sério. Que as coisas podem ser levadas de um jeito mais leve, mais tranquilo e deu uma boa risada.
A Bette Davis me aconselhou a tomar cuidado com as pessoas muito boazinhas. Muito simpáticas. Disse que essas eram as piores, e que eu ia encontrar com muitas delas ao longo da minha carreira. O Marlon Brando concordou dizendo que tinha verdadeiro nojo dos puxa-sacos. Falou que era estranha a forma como as pessoas começaram a tratá-lo depois da fama. Que até seu pai o tratava de maneira diferente. Disse que daria tudo para nao precisar viver isso, mas que sempre achou dinheiro algo fundamental e por isso trabalhava nesse ramo. E me aconselhou a tomar cuidado com isso.E disse também para eu nao perder tempo com fofocas, porque os atores em geral são muito fofoqueiros.
Nesse momento veio uma loura correndo desesperada. Aí vi de quem se tratava: Marilyn Monroe. Fiquei curioso para saber o motivo de tanto pânico. Judy Garland perguntou o que ela estava fazendo ali. Ela disse que queria estar consco, compartilhar daquele momento. Queria ser aceita pelo grupo. E que desejava ser reconhecida pelo seu talento e pela sua inteligencia, que poucos conheciam. Acho que ela se sentia aprisionada naquele rótulo de mulher fatal. Na verdade acho que todos e galãs e mocinhas querem ser reconhecidos pelos seus talentos e nao por alguns atributos físicos. Monroe era tão linda, mas tão triste.
O Raul Cortez se levantou e ofereceu o seu lugar para ela se sentar. Ele era o mais elegante do recinto e a acolheu muito bem. Enquanto ela se recompunha, ele começou a me dizer que era importante eu me manter sempre bem cuidado. Com as unhas cortadas. Que os nossos companheiros de cena nao devem nunca sofrer com nosso mal hálito ou chulé. Banho sempre, antes e depois do ensaio.
Nesse momento eu me entusiasmei. Disse que não via a hora de começar a ensaiar alguma peça. O Chaplin me perguntou o que eu estava esperando. Se era pela grande oportunidade. Disse que a grande oportunidade nunca vai acontecer. Que ninguém irá reconhecer meu talento, porque talento por si só não basta. E que eu teria que aprender a me produzir. Executar os meus sonhos. Colocar a mão na massa mesmo. Pediu para eu pensar que tipo que trabalho eu queria fazer, com qual finalidade, para quais platéias. Nessa hora eu me perguntei se eu nao era muito jovem para responder a essas questões. Ele disse que sao perguntas básicas, mas que eu poderia demorar para respondê-las, mas que eu deveria buscar a excelência em todos os meus trabalhos.
A Cacilda concordou com ele. Completou dizendo que para se atingir essa excelência era preciso muita disciplina. Concentração. Eu teria que respeitar muito o meu público, entao nao poderia me atrasar nunca. Pontualidade é funtamental, de acordo com ela. E receber pelo meu trabalho também. Eu fiquei emocionado em falar com ela. Eu disse que meu sonho era morrer no palco. Aí ela disse que para isso era preciso que eu vivesse nele. Eu falei que estou disposto a isso: a viver de e para o palco. E ela finalizou dizendo: “Bem vindo ao clube”. Finalizamos nosso encontro com um brinde. Eu com meu copo d’água. Muito grato por aquele encontro. Fiz todos prometerem que estariam presentes nas minhas platéias. Levantamos nossos copos e dissemos um sonoro: MERDA!!
Para os novos atores (como eu) e para os “velhos” também...
...
Estava meio perdido, sem saber muito bem o que fazer com a minha carreira que ainda nem começou e fui encontrar alguns bons amigos para pedir conselhos. Fui recebido pelo Paulo Autran que logo me deu um abraço muito carinhoso. Ele perguntou se eu me importava com seu cigarro ou se aceitaria um. Eu disse que nao fumava, mas que nao me importaria com a fumaça. Aí ele me ofereceu uma bebida. Eu disse que nao bebia. O Grande Otelo disse que em algumas das suas melhores cenas ele estava bêbado. Aí a Dercy interrompeu perguntando se eu trepava. Fiquei sem jeito de responder.
Mas aí o Paulo perguntou o que estava me preocupando. Eu disse que tinha medo da instabilidade da profissão. Ele disse que realmente é uma profissão muito instável, mas que se para ser feliz, basta eu ter um emprego estavél, que era pra eu trabalhar no Banco do Brasil.E me perguntou se era isso que eu queria. Eu disse que não. E ele terminou dizendo que eu sabia o que fazer. Nesse momento o Oscarito veio correndo dizendo para eu não me levar tão a sério. Que as coisas podem ser levadas de um jeito mais leve, mais tranquilo e deu uma boa risada.
A Bette Davis me aconselhou a tomar cuidado com as pessoas muito boazinhas. Muito simpáticas. Disse que essas eram as piores, e que eu ia encontrar com muitas delas ao longo da minha carreira. O Marlon Brando concordou dizendo que tinha verdadeiro nojo dos puxa-sacos. Falou que era estranha a forma como as pessoas começaram a tratá-lo depois da fama. Que até seu pai o tratava de maneira diferente. Disse que daria tudo para nao precisar viver isso, mas que sempre achou dinheiro algo fundamental e por isso trabalhava nesse ramo. E me aconselhou a tomar cuidado com isso.E disse também para eu nao perder tempo com fofocas, porque os atores em geral são muito fofoqueiros.
Nesse momento veio uma loura correndo desesperada. Aí vi de quem se tratava: Marilyn Monroe. Fiquei curioso para saber o motivo de tanto pânico. Judy Garland perguntou o que ela estava fazendo ali. Ela disse que queria estar consco, compartilhar daquele momento. Queria ser aceita pelo grupo. E que desejava ser reconhecida pelo seu talento e pela sua inteligencia, que poucos conheciam. Acho que ela se sentia aprisionada naquele rótulo de mulher fatal. Na verdade acho que todos e galãs e mocinhas querem ser reconhecidos pelos seus talentos e nao por alguns atributos físicos. Monroe era tão linda, mas tão triste.
O Raul Cortez se levantou e ofereceu o seu lugar para ela se sentar. Ele era o mais elegante do recinto e a acolheu muito bem. Enquanto ela se recompunha, ele começou a me dizer que era importante eu me manter sempre bem cuidado. Com as unhas cortadas. Que os nossos companheiros de cena nao devem nunca sofrer com nosso mal hálito ou chulé. Banho sempre, antes e depois do ensaio.
Nesse momento eu me entusiasmei. Disse que não via a hora de começar a ensaiar alguma peça. O Chaplin me perguntou o que eu estava esperando. Se era pela grande oportunidade. Disse que a grande oportunidade nunca vai acontecer. Que ninguém irá reconhecer meu talento, porque talento por si só não basta. E que eu teria que aprender a me produzir. Executar os meus sonhos. Colocar a mão na massa mesmo. Pediu para eu pensar que tipo que trabalho eu queria fazer, com qual finalidade, para quais platéias. Nessa hora eu me perguntei se eu nao era muito jovem para responder a essas questões. Ele disse que sao perguntas básicas, mas que eu poderia demorar para respondê-las, mas que eu deveria buscar a excelência em todos os meus trabalhos.
A Cacilda concordou com ele. Completou dizendo que para se atingir essa excelência era preciso muita disciplina. Concentração. Eu teria que respeitar muito o meu público, entao nao poderia me atrasar nunca. Pontualidade é funtamental, de acordo com ela. E receber pelo meu trabalho também. Eu fiquei emocionado em falar com ela. Eu disse que meu sonho era morrer no palco. Aí ela disse que para isso era preciso que eu vivesse nele. Eu falei que estou disposto a isso: a viver de e para o palco. E ela finalizou dizendo: “Bem vindo ao clube”. Finalizamos nosso encontro com um brinde. Eu com meu copo d’água. Muito grato por aquele encontro. Fiz todos prometerem que estariam presentes nas minhas platéias. Levantamos nossos copos e dissemos um sonoro: MERDA!!
domingo, setembro 20, 2009
Nosso churrasquinho de despedida do começo!
Foto 9 – O Elias e a Samira, que foram super solícitos. Obrigada pelo carinho, sempre!
Foto 8 – os garçons que nos serviram durante todo o período: Joel e Elias... e o churrasqueiro, que eu não perguntei o nome (o desatenta!) mas que mandou muito bem!
Foto 7 – parte da galera no final do churrasco
Foto 6 – Eu e a Cláudia Missura, que já elogiei, mas nunca o suficiente: MARAVILHOSA, ela já ta com mega hair pra fazer o personagem...
Foto 5 – Eu, o Pascoal e a Alexandra Martins... sempre linda!
Foto 4 – Eu e o Pascoal da Conceição... deu um show no workshop, quando crescer quero ser como ele
Foto 3 – a Renata da Produção. Precisa de um nó em um pingo d’água? fala com ela, que ela resolve... brigada pela força!
Foto 2 – Eu e a linda Joana Lerner, que fará Heloisa
– A Aline Peixoto, promessa da novela, fará Jannisterça-feira, setembro 15, 2009
Selvageria
Eu estava pesquisando sobre góticos na internet, embora tenha morado durante anos na R. Conselheiro Ramalho em São Paulo, onde fica o Madame Satã, (não sei se ainda está fechado ou se foi reaberto) e me deparei com uma foto chocante:
No site www.profeciasnet.com.br há a foto do autor Kizzy Ysantis, autor dos livros "Clube dos Imortais" e "Diario de Sibila Rubra", que foi espancado pelos seguranças da boate “A Loca” em São Paulo.
Não consegui me segurar, chorei!
A novela Bom Dia Frankenstein vai falar sobre a convivência pacífica entre as diversas tribos. Estaremos todos na Galeria do Rock convivendo entre os diferentes. O Bosco foi muito feliz ao abordar o tema, para discutir preconceitos e conceitos que temos em nossa vida.
E daí, me deparo com a selvageria! Os góticos sofrem com preconceito, pelo modo de vestir, pelo modo de interagir. Gostaria que o ser humano fosse mais humano. O que fizeram com esse rapaz, é um absurdo. Não sei o que aconteceu, não estava lá, mas nada justifica a selvageria que presenciamos em nosso cotidiano.
É engraçado como me remeteu à novela: foram seguranças que fizeram essa atrocidade, a novela terá muitos deles. Falaremos justamente o que é segurança? É o poder de agredir a quem quisermos sem o medo de sermos punido?
Sei lá, agora dei uma pirada... fiquei mal mesmo. Essas coisas me comovem e me assustam. O que é o ser humano?
Enfim.... a novela vem em boa hora!
No site www.profeciasnet.com.br há a foto do autor Kizzy Ysantis, autor dos livros "Clube dos Imortais" e "Diario de Sibila Rubra", que foi espancado pelos seguranças da boate “A Loca” em São Paulo.
Não consegui me segurar, chorei!
A novela Bom Dia Frankenstein vai falar sobre a convivência pacífica entre as diversas tribos. Estaremos todos na Galeria do Rock convivendo entre os diferentes. O Bosco foi muito feliz ao abordar o tema, para discutir preconceitos e conceitos que temos em nossa vida.
E daí, me deparo com a selvageria! Os góticos sofrem com preconceito, pelo modo de vestir, pelo modo de interagir. Gostaria que o ser humano fosse mais humano. O que fizeram com esse rapaz, é um absurdo. Não sei o que aconteceu, não estava lá, mas nada justifica a selvageria que presenciamos em nosso cotidiano.
É engraçado como me remeteu à novela: foram seguranças que fizeram essa atrocidade, a novela terá muitos deles. Falaremos justamente o que é segurança? É o poder de agredir a quem quisermos sem o medo de sermos punido?
Sei lá, agora dei uma pirada... fiquei mal mesmo. Essas coisas me comovem e me assustam. O que é o ser humano?
Enfim.... a novela vem em boa hora!
sábado, setembro 12, 2009
Fabricio OLiveira....
A fotografa tb não ajuda, né? Grazzi e Fernanda
A Alexandra Martins, que é linda e ótima atriz... fez uma ótima improvisação ontem... vai arrebentar, vai com tudo Ale!!!!!
A fotografa tb não ajuda, né? Grazzi e Fernanda
Joana Lerner e Regiane Alves
Uma foto do workshop, não consegui nenhuma melhor, se eu tivesse que viver de foto, eu morria de fome, essa é a conclusão.
Abaixo duas fotos do Amir, no fechamento do workshop, foi emocionante...
Abaixo duas fotos do Amir, no fechamento do workshop, foi emocionante...
Snif... acabou
Hoje foi o último dia do workshop com o Amir Haddad. Foram 5 dias muito intensos...
O Amir é um homem de teatro, de teatro de rua mais especificamente. Mas antes de tudo é um homem que pensa teatro e o oficio do ator. Ele nos fez refletir sobre tudo, sobre o mundo.
Hoje a carreira de um ator é muito “celebrada” mas o que isso significa pra gente? Onde os encaixamos dentro da engrenagem? Falamos sobre muitas coisas essa semana. E nos divertimos muito. O workshop foi uma festa, esse é o termo, uma festa dionisíaca. Todos nos transformamos e nos entregamos às diversas formas possíveis. Foi muito prazeroso estar lá.
Conversei hoje com a Paula Possani (tirei uma foto dela, mas ficou ruim, como ele é muito bela, não postarei a foto, pois joga “contra” ela merece uma foto linda) Mas então, eu estava conversando com ela que também fará um pequeno personagem, que ali, naquela semana também tivemos nossos momentos de protagonistas!!!!!
Ontem, por acaso, o Amir me jogou no fogo! Era um exercício que eu nem tinha entendido direito, mas que era um “solo”, ele ia chamar o nome do personagem, a gente se apresentava e ia para o centro dançando, ou atuando como personagem. Adivinha quem ele chamou primeiro? Eu, claro... o pior é que eu tava me arrumando para ir embora, porque ontem eu tinha um compromisso as 17h30... Na hora pensei: to aqui para quê? E me lancei.... mas morrendo de medo e confesso que sai frustrada, pois os exercícios posteriores foram lindos e o meu, no meu entender, podia ter sido melhor...
Mas hoje, a Claudia Missura me chamou e me deu os parabéns, porque ela não teria tido a coragem e a postura que tive, pois ninguém queria ser o primeiro e eu mesmo sendo jogada no fogo mantive a postura e a generosidade e fui em frente... E quando fui abraçar o Amir e agradecê-lo no final, ele também me agradeceu por ter aceitado ser a primeira ontem, e me elogiou.... o pior é que tive uma noite matutando o que poderia ter feito... que poderia ter sido melhor essas coisas.... mas a conclusão é: “tudo coopera para o bem daqueles que amam a Deus”, eu tinha que ser a primeira, senão teria ido embora, não tive tempo de pensar, de elaborar a cena como todos tiveram, mas tive a coragem de estar lá, simplesmente ser e estar... mesmo que isso pareça pouco, às vezes o oficio do ator é isso! Ah, sei lá! Foi bacana, várias pessoas me elogiaram hoje em função de ontem... não que eu queira elogios, mas que eles afagam o ego, ah isso eles fazem....
Mas voltando ao todo: muitas pessoas foram ótimas, ou melhor, todos foram ótimos, mas quero destacar a Regiane Alves, que foi uma fofa e com quem me identifiquei muito; a Fernanda Vasconcellos, que teve a generosidade de dar espaço a todos, mesmo sendo a protagonista, interagiu com todos sempre com um belo sorriso, que todos conhecemos e é contagiante; a Claudia Missura, de quem eu sou fã há anos e agora tenho a honra de estar junto, mas que é uma dessas pessoas raras, simples e vibrantes; a Alessandra Maestrini, que é divertidíssima e super simples, amei conhecê-la; a Joana Lerner, que bobeava a gente tava junta, o Victor Pecoraro, lindo, boa gente e de uma humanidade rara hoje em dia; o Alexandre Cioletti, tenho certeza que seremos grandes amigos.... Ai meu Deus... todos foram ótimos: o a Viviane Pasmanter, a Grazi Massafera, a Alexandra Martins, o Fabricio Oliveira, o Rafa de Martins, o João Baldasserini, o Jairão, o Ricardo Blat, o Pasqual da Conceição, o Otávio Muller, enfim, todos... eu agradeço o carinho e a consideração.
Sei q no final eu não consegui segurar e chorei... meio que me escondi, mas foi muito legal. Agradeci muito a Deus, por ter me colocado no meio de pessoas tão bacanas e de ter me dado a minha primeira oportunidade em um momento tão propício ao crescimento. Sei que sai de lá hoje diferente de ontem e muito diferente de terça feira. Cresci (bem que podia ser uns 2 cm, mas continuo com 1,55, rs)
Semana que vem tem a preparação por núcleo, o workshop continua, mas com núcleos separados!
Vamos arrebentar, e fazer uma grande novela!!!! Aguardem e confiem.
O Amir é um homem de teatro, de teatro de rua mais especificamente. Mas antes de tudo é um homem que pensa teatro e o oficio do ator. Ele nos fez refletir sobre tudo, sobre o mundo.
Hoje a carreira de um ator é muito “celebrada” mas o que isso significa pra gente? Onde os encaixamos dentro da engrenagem? Falamos sobre muitas coisas essa semana. E nos divertimos muito. O workshop foi uma festa, esse é o termo, uma festa dionisíaca. Todos nos transformamos e nos entregamos às diversas formas possíveis. Foi muito prazeroso estar lá.
Conversei hoje com a Paula Possani (tirei uma foto dela, mas ficou ruim, como ele é muito bela, não postarei a foto, pois joga “contra” ela merece uma foto linda) Mas então, eu estava conversando com ela que também fará um pequeno personagem, que ali, naquela semana também tivemos nossos momentos de protagonistas!!!!!
Ontem, por acaso, o Amir me jogou no fogo! Era um exercício que eu nem tinha entendido direito, mas que era um “solo”, ele ia chamar o nome do personagem, a gente se apresentava e ia para o centro dançando, ou atuando como personagem. Adivinha quem ele chamou primeiro? Eu, claro... o pior é que eu tava me arrumando para ir embora, porque ontem eu tinha um compromisso as 17h30... Na hora pensei: to aqui para quê? E me lancei.... mas morrendo de medo e confesso que sai frustrada, pois os exercícios posteriores foram lindos e o meu, no meu entender, podia ter sido melhor...
Mas hoje, a Claudia Missura me chamou e me deu os parabéns, porque ela não teria tido a coragem e a postura que tive, pois ninguém queria ser o primeiro e eu mesmo sendo jogada no fogo mantive a postura e a generosidade e fui em frente... E quando fui abraçar o Amir e agradecê-lo no final, ele também me agradeceu por ter aceitado ser a primeira ontem, e me elogiou.... o pior é que tive uma noite matutando o que poderia ter feito... que poderia ter sido melhor essas coisas.... mas a conclusão é: “tudo coopera para o bem daqueles que amam a Deus”, eu tinha que ser a primeira, senão teria ido embora, não tive tempo de pensar, de elaborar a cena como todos tiveram, mas tive a coragem de estar lá, simplesmente ser e estar... mesmo que isso pareça pouco, às vezes o oficio do ator é isso! Ah, sei lá! Foi bacana, várias pessoas me elogiaram hoje em função de ontem... não que eu queira elogios, mas que eles afagam o ego, ah isso eles fazem....
Mas voltando ao todo: muitas pessoas foram ótimas, ou melhor, todos foram ótimos, mas quero destacar a Regiane Alves, que foi uma fofa e com quem me identifiquei muito; a Fernanda Vasconcellos, que teve a generosidade de dar espaço a todos, mesmo sendo a protagonista, interagiu com todos sempre com um belo sorriso, que todos conhecemos e é contagiante; a Claudia Missura, de quem eu sou fã há anos e agora tenho a honra de estar junto, mas que é uma dessas pessoas raras, simples e vibrantes; a Alessandra Maestrini, que é divertidíssima e super simples, amei conhecê-la; a Joana Lerner, que bobeava a gente tava junta, o Victor Pecoraro, lindo, boa gente e de uma humanidade rara hoje em dia; o Alexandre Cioletti, tenho certeza que seremos grandes amigos.... Ai meu Deus... todos foram ótimos: o a Viviane Pasmanter, a Grazi Massafera, a Alexandra Martins, o Fabricio Oliveira, o Rafa de Martins, o João Baldasserini, o Jairão, o Ricardo Blat, o Pasqual da Conceição, o Otávio Muller, enfim, todos... eu agradeço o carinho e a consideração.
Sei q no final eu não consegui segurar e chorei... meio que me escondi, mas foi muito legal. Agradeci muito a Deus, por ter me colocado no meio de pessoas tão bacanas e de ter me dado a minha primeira oportunidade em um momento tão propício ao crescimento. Sei que sai de lá hoje diferente de ontem e muito diferente de terça feira. Cresci (bem que podia ser uns 2 cm, mas continuo com 1,55, rs)
Semana que vem tem a preparação por núcleo, o workshop continua, mas com núcleos separados!
Vamos arrebentar, e fazer uma grande novela!!!! Aguardem e confiem.
sexta-feira, setembro 11, 2009
terça-feira, julho 28, 2009
OBRIGADA!
Senhor,
obrigada por me segurar.
Obrigada por me guiar.
Obrigada por, muitas vezes, fingir que não me ouvia
pela Sua misericórdia.
Obrigada pelo poder que deste à oração.
Não sou nada,
Mas o Senhor, hoje, me fez existir.
Obrigada!
Amém.
obrigada por me segurar.
Obrigada por me guiar.
Obrigada por, muitas vezes, fingir que não me ouvia
pela Sua misericórdia.
Obrigada pelo poder que deste à oração.
Não sou nada,
Mas o Senhor, hoje, me fez existir.
Obrigada!
Amém.
segunda-feira, julho 20, 2009
sexta-feira, julho 10, 2009
quinta-feira, julho 02, 2009
segunda-feira, junho 22, 2009
Meu coração tá apertadinho.
Eu não consigo chorar nem sorrir.
Há uma suspensão angustiante no ar.
A única coisa que consigo pensar é: "o que tenho feito da minha vida?"
O pior é que não há resposta. Eu não sei.
Sem dúvidas estou vivendo meu deserto.
E meu nariz, hoje, tá doendo tanto... deve ser um sinal, rs
o pior é que não to conseguindo evoluir, estou parada no tempo e no espaço.
Não sei o que fazer...
só posso esperar, em Deus,
vou orar, são 00:01, quem sabe Ele ouve agora que já passou um minuto de todas as orações.
Ai, a fé!
Eu não consigo chorar nem sorrir.
Há uma suspensão angustiante no ar.
A única coisa que consigo pensar é: "o que tenho feito da minha vida?"
O pior é que não há resposta. Eu não sei.
Sem dúvidas estou vivendo meu deserto.
E meu nariz, hoje, tá doendo tanto... deve ser um sinal, rs
o pior é que não to conseguindo evoluir, estou parada no tempo e no espaço.
Não sei o que fazer...
só posso esperar, em Deus,
vou orar, são 00:01, quem sabe Ele ouve agora que já passou um minuto de todas as orações.
Ai, a fé!
domingo, junho 14, 2009
sábado, junho 06, 2009
Fé!
Essa é a palavra de ordem.
Hoje tive um “baque”, não sei nem explicar o porquê. Nada de concreto. Apenas lembranças e quebra de esperança (mais uma vez). Esperava no fundo que algo mudasse. Que pela mão do homem o meu sonho viesse. E hoje, mais uma vez, percebi que eu tenho que apostar é na obra de Deus e não na obra de um homem.
Senhor, pode confiar em mim.
Eu hei de corresponder. Eu vou com tudo. Reagirei a altura do que sonho.
Quero o Senhor na minha vida e não quero me desviar. Me perdoe se não estou à sua altura, mas lutarei até o fim para que não seja menor ainda do que de fato sou.
Obrigada por segurar na minha mão.
Obrigada por não me deixar desistir.
Se hoje fui pra guerra e me feri, coloco um esparadrapo e sigo em frente... pois não há tempo para resmungar.
Amém.
Essa é a palavra de ordem.
Hoje tive um “baque”, não sei nem explicar o porquê. Nada de concreto. Apenas lembranças e quebra de esperança (mais uma vez). Esperava no fundo que algo mudasse. Que pela mão do homem o meu sonho viesse. E hoje, mais uma vez, percebi que eu tenho que apostar é na obra de Deus e não na obra de um homem.
Senhor, pode confiar em mim.
Eu hei de corresponder. Eu vou com tudo. Reagirei a altura do que sonho.
Quero o Senhor na minha vida e não quero me desviar. Me perdoe se não estou à sua altura, mas lutarei até o fim para que não seja menor ainda do que de fato sou.
Obrigada por segurar na minha mão.
Obrigada por não me deixar desistir.
Se hoje fui pra guerra e me feri, coloco um esparadrapo e sigo em frente... pois não há tempo para resmungar.
Amém.
sábado, maio 16, 2009
“Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma.E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança.E começa a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas.E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo.E aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam ...E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri- la de vez em quando e você precisa perdoála por isso.Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.Descobre que se leva anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que você pode fazer coisas em um instante, das quais se arrependerá pelo resto da vida.Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo à longas distâncias.E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida.E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher.Aprende que não temos que mudar de amigos se compreendermos que os amigos mudam, percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos.Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa, por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos.Aprende que as circunstâncias e os ambientes têm influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos.Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que pode ser.Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto.Aprende que não importa onde já chegou, mas onde está indo, mas se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar serve.Aprende que, ou você controla seus atos ou eles o controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados.Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências.Aprende que paciêcia requer muita prática.Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se.Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas do que com quantos aniversários você já celebrou.Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha.Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel.Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame, não significa que esse alguém não o ama com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso.Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém,algumas vezes você tem que aprender a perdoar-se a si mesmo.Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado. Portanto, plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores.E você aprende que realmente pode suportar ... que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais (...)"
Daniel Berlinsky
... roubei do orkut dele, mas acho realmente ótimo o texto acima... vale publicar...
Daniel Berlinsky
... roubei do orkut dele, mas acho realmente ótimo o texto acima... vale publicar...
quinta-feira, abril 23, 2009
Há um modo diferente de olhar para as coisas
Há um modo diferente de olhar para as coisas.
Um "não",
talvez signifique:
Chega de problemas
Sim a independência
pra quê aborrecimetos
se prepara
você não é tão pequena
você tem certeza que é isso que você quer?
Ainda não consigo olhar o mundo
com outros olhos,
mas vou aprendendo.
Cada tombo
tropeço,
dúvida,
dor,
cada erro...
me faz ver que podia acertar,
mas que podia confiar mais
naquEle que comanda a minha vida.
Mas há erros,
desacertos,
"nãos"
que me dizem:
vá em frente,
siga a diante,
lute!
estude,
dê a volta por cima.
Revolta.
Contra a impossibilidade de mudar o passado,
mas caminhando com a certeza
de que quem fará o futuro sou eu,
e minhas decisões.
Decido olhar mais pra Ele,
que já definiu quando o "sim" virá,
que já definiu os caminhos .
Eu apenas queria um pequeno mapa.
Pra ver se tem algum atalho.
Um "não",
talvez signifique:
Chega de problemas
Sim a independência
pra quê aborrecimetos
se prepara
você não é tão pequena
você tem certeza que é isso que você quer?
Ainda não consigo olhar o mundo
com outros olhos,
mas vou aprendendo.
Cada tombo
tropeço,
dúvida,
dor,
cada erro...
me faz ver que podia acertar,
mas que podia confiar mais
naquEle que comanda a minha vida.
Mas há erros,
desacertos,
"nãos"
que me dizem:
vá em frente,
siga a diante,
lute!
estude,
dê a volta por cima.
Revolta.
Contra a impossibilidade de mudar o passado,
mas caminhando com a certeza
de que quem fará o futuro sou eu,
e minhas decisões.
Decido olhar mais pra Ele,
que já definiu quando o "sim" virá,
que já definiu os caminhos .
Eu apenas queria um pequeno mapa.
Pra ver se tem algum atalho.
quarta-feira, abril 22, 2009
Queria tanto uma boa noticia, hoje.
Qualquer uma.
Mas acho que entendi uma coisa fundamental.
Não ganhei o Myriam Muniz, e tenho certeza
que é porque esse eu anunciei a vitoria, antes de tê-la.
Pois fico aqui, quietinha.
Esperando que uma boa noticia, chegue a mim.
Deus há de trazê-la, eu sei!
Mas meu coração, hoje parece oco.
Não é por causa do prêmio que não ganhei.
É por alguma outra causa que não sei qual é.
Ontem, o meu primeiro namorado me ligou...
mas minha bateria tava acabando...
e não pudemos nem conversar...
Estava tão cansada ontem...
Hoje nada aconteceu de importante.
Porque os dias tem que ser assim, um importante e o resto nada!
Sei la!
Qualquer uma.
Mas acho que entendi uma coisa fundamental.
Não ganhei o Myriam Muniz, e tenho certeza
que é porque esse eu anunciei a vitoria, antes de tê-la.
Pois fico aqui, quietinha.
Esperando que uma boa noticia, chegue a mim.
Deus há de trazê-la, eu sei!
Mas meu coração, hoje parece oco.
Não é por causa do prêmio que não ganhei.
É por alguma outra causa que não sei qual é.
Ontem, o meu primeiro namorado me ligou...
mas minha bateria tava acabando...
e não pudemos nem conversar...
Estava tão cansada ontem...
Hoje nada aconteceu de importante.
Porque os dias tem que ser assim, um importante e o resto nada!
Sei la!
sexta-feira, abril 17, 2009
quinta-feira, abril 16, 2009
vou em busca
Nossa entrei em contato com meu primeiro namorado,
via orkut é claro!
eu tinha 10 anos. Meu primeiro beijo foi com 10 anos...
como o tempo passa!
Mas essa época, parece que foi ontem...
E desde aquela época eu "amava" sem ser amada...
ele gostava de outra menina... era tão triste!
Mas eu não vou aceitar ser alguém para não ser amada...
Não aceito.
Vou em busca disso que se chama "amor".
via orkut é claro!
eu tinha 10 anos. Meu primeiro beijo foi com 10 anos...
como o tempo passa!
Mas essa época, parece que foi ontem...
E desde aquela época eu "amava" sem ser amada...
ele gostava de outra menina... era tão triste!
Mas eu não vou aceitar ser alguém para não ser amada...
Não aceito.
Vou em busca disso que se chama "amor".
segunda-feira, abril 13, 2009
Eu era menina.
Vc um garoto.
O primeiro beijo foi tão inesperadamente calculado!
Agora abro os olhos
para um presente
tão esperadamente errado
Por que todas as contas
resultaram em nada?
Olho nos teus olhos e vejo meu passado,
mas naquele tempo,
eu calculava que aos vinte seria mulher
Agora calculo aos quarenta.
O que deu errado na matemática
(que me ensinaram)
da vida?
Ou o que deu certo?
Queria resolver os problemas
com fórmulas simples,
nada de equações de segundo grau.
Um mais um
igual a dois.
Mas últimamente tem dado
zero.
o que foi que fizemos de nós mesmos?
Não, não foi ruim.
Foi diferente.
E hoje olho pro que há aqui, e vejo que ainda há de ser.
um dia,
quando a ordem dos fatores
de fato não alterar o produto.
Porque pra mim,
alterou tudo.
e ninguém me disse que isso podia acontecer!
Rio de Janeiro, abril de 2009
Vc um garoto.
O primeiro beijo foi tão inesperadamente calculado!
Agora abro os olhos
para um presente
tão esperadamente errado
Por que todas as contas
resultaram em nada?
Olho nos teus olhos e vejo meu passado,
mas naquele tempo,
eu calculava que aos vinte seria mulher
Agora calculo aos quarenta.
O que deu errado na matemática
(que me ensinaram)
da vida?
Ou o que deu certo?
Queria resolver os problemas
com fórmulas simples,
nada de equações de segundo grau.
Um mais um
igual a dois.
Mas últimamente tem dado
zero.
o que foi que fizemos de nós mesmos?
Não, não foi ruim.
Foi diferente.
E hoje olho pro que há aqui, e vejo que ainda há de ser.
um dia,
quando a ordem dos fatores
de fato não alterar o produto.
Porque pra mim,
alterou tudo.
e ninguém me disse que isso podia acontecer!
Rio de Janeiro, abril de 2009
Quero amar!
não, nunca amei.
O que senti nos últimos tempos era doença!
O que sinto! ai...
A confusão que os sentimentos criam....
não quero depender de alguém pra respirar...
e parecia nos últimos tempos que o ar só entrava empurrado pela sua mão.
aquele dia que sai correndo,
sem te chamar,
meio escondida,
pra vc não ver,
havia uma angustia dentro de mim,
e quando vc chamou meu nome...
foi quase alívio imediato.
Tudo que eu queria era fugir.
Mas tudo o que eu DE FATO queria: era te ver.
O acaso propiciou a segunda.
e olha que era sexta feira da paixão.
um dia preguiçoso.
- eu tinha preguiça de existir,
por isso queria fugir.
A cara amassada,
os olhos querendo fechar de novo,
e eu ouço o grito.
O primeiro deixei passar
- pensando que era coisa da minha cabeça....
essas coincidencias não acontecem,
por que ele estaria aqui nesse exato momento?
o segundo. Eu tive que virar,
e acreditar...
era você.
Mas eu não quero te amar...
não desse jeito obsoleto desesperado como se o ar faltasse a cada dia que você não liga.
não quero te amar de jeito nenhum
você não merce.
Ou eu não mereço?
Ai, meu Deus, as confusões que os sentimentos me causam!
Rio de Janeiro, abril de 2009
não, nunca amei.
O que senti nos últimos tempos era doença!
O que sinto! ai...
A confusão que os sentimentos criam....
não quero depender de alguém pra respirar...
e parecia nos últimos tempos que o ar só entrava empurrado pela sua mão.
aquele dia que sai correndo,
sem te chamar,
meio escondida,
pra vc não ver,
havia uma angustia dentro de mim,
e quando vc chamou meu nome...
foi quase alívio imediato.
Tudo que eu queria era fugir.
Mas tudo o que eu DE FATO queria: era te ver.
O acaso propiciou a segunda.
e olha que era sexta feira da paixão.
um dia preguiçoso.
- eu tinha preguiça de existir,
por isso queria fugir.
A cara amassada,
os olhos querendo fechar de novo,
e eu ouço o grito.
O primeiro deixei passar
- pensando que era coisa da minha cabeça....
essas coincidencias não acontecem,
por que ele estaria aqui nesse exato momento?
o segundo. Eu tive que virar,
e acreditar...
era você.
Mas eu não quero te amar...
não desse jeito obsoleto desesperado como se o ar faltasse a cada dia que você não liga.
não quero te amar de jeito nenhum
você não merce.
Ou eu não mereço?
Ai, meu Deus, as confusões que os sentimentos me causam!
Rio de Janeiro, abril de 2009
sexta-feira, abril 10, 2009
A fé!
eu queria ser uma pessoa de fé.
Acho que às vezes sou.
Tenho tanta fé em Deus.
Mas os seus caminhos
são tão tortuosos,
que invariavelmente me desvio
Por quê?
Por que não consigo estar à altura da fé que tenho?
Hoje pedi a Deus que me ajude,
Que me transforme em algo melhor,
em algo,
porque pessoa melhor, eu já desisti.
Pior é pedir algo e desejar ardentemente o oposto.
Não consigo ser clara nem com Deus!
Acho que O confundo!
Por que não se pode simplificar a vida?
Simplifiquemos.
Se amo, amo!
Se quero, quero!
Não peça para desquerer!
Isso pra mim é impossível.
Não quero desamar.
A fé que tenho é que no futuro,
sei lá quando,
eu vou querer a mesma coisa que Deus.
E vou me alinhar.
E serei feliz.
Hoje estou piegas, mas só quero ser feliz.
Quero deixar as infelicidades de lado e buscar em mim mesma o que me fará feliz.
Não pode estar fora,
tem que estar aqui em algum lugar.
Deus, o Senhor pode me mostrar onde?
Amém!
Rio de Janeiro, abril de 2009
eu queria ser uma pessoa de fé.
Acho que às vezes sou.
Tenho tanta fé em Deus.
Mas os seus caminhos
são tão tortuosos,
que invariavelmente me desvio
Por quê?
Por que não consigo estar à altura da fé que tenho?
Hoje pedi a Deus que me ajude,
Que me transforme em algo melhor,
em algo,
porque pessoa melhor, eu já desisti.
Pior é pedir algo e desejar ardentemente o oposto.
Não consigo ser clara nem com Deus!
Acho que O confundo!
Por que não se pode simplificar a vida?
Simplifiquemos.
Se amo, amo!
Se quero, quero!
Não peça para desquerer!
Isso pra mim é impossível.
Não quero desamar.
A fé que tenho é que no futuro,
sei lá quando,
eu vou querer a mesma coisa que Deus.
E vou me alinhar.
E serei feliz.
Hoje estou piegas, mas só quero ser feliz.
Quero deixar as infelicidades de lado e buscar em mim mesma o que me fará feliz.
Não pode estar fora,
tem que estar aqui em algum lugar.
Deus, o Senhor pode me mostrar onde?
Amém!
Rio de Janeiro, abril de 2009
terça-feira, abril 07, 2009
Bom, estou no meu novo quartinho.
Alugado em uma casa de família.
vamos ver se isso é suportável.
Se isso vai me fazer crescer.
Me sinto tão perdida.
Como se eu não tivesse nada!
nem lembrar que tenho a Eletrobrás me faz sossegar.
Claro, vou fazer o melhor.
Claro, vou trabalhar como nunca.
Claro, vai ser um sucesso! (seja o que isso for!)
Mas é duro perceber que tudo isso é tão solitário.
O que vou fazer amanhã?
O que vou fazer no final de semana, sem saber onde ir, com quem ir?
Não quero ficar só no meu quartinho alugado.
Queria que alguém se importasse.
Me ligasse, e de repente, não mais que de repente, me fizesse existir.
Não sei ao certo o que é isso,
mas seria bom.
Rio de Janeiro, abril de 2009
Alugado em uma casa de família.
vamos ver se isso é suportável.
Se isso vai me fazer crescer.
Me sinto tão perdida.
Como se eu não tivesse nada!
nem lembrar que tenho a Eletrobrás me faz sossegar.
Claro, vou fazer o melhor.
Claro, vou trabalhar como nunca.
Claro, vai ser um sucesso! (seja o que isso for!)
Mas é duro perceber que tudo isso é tão solitário.
O que vou fazer amanhã?
O que vou fazer no final de semana, sem saber onde ir, com quem ir?
Não quero ficar só no meu quartinho alugado.
Queria que alguém se importasse.
Me ligasse, e de repente, não mais que de repente, me fizesse existir.
Não sei ao certo o que é isso,
mas seria bom.
Rio de Janeiro, abril de 2009
mais uma vez...
mais uma vez não disse o que queria dizer.
mais uma vez me omiti de mim mesma.
pensei que estivesse forte graças aos bons ventos.
pensei que pudesse dizer...
pensei...
calei mais uma vez.
tudo o que queria gritar
urrar
o beijo que, mais uma vez
não dei
não pude dar...
fiz o que esperavam de mim.
agi coerentemente e fortemente diante da verdade.
Tudo o que queria é que aquele abraço durasse pra sempre,
que não fosse despedida, que fosse recomeço.
que fosse a esperança voltando
e não seu ponto final.
não tive forças sequer para dizer
"adeus"
porque sei que vou voltar,
porque sei que não tenho forças para abandonar de vez
porque sei que tudo não passa de sonho,
mas eu não quero acordar.
a realidade que me cerca,
que me invade,
não é a que sonhei,
a que sonhara
a que sonhava....
é a apenas a realidade que deixei existir,
sem sequer perceber que fazia parte dela.
estou tentando me manter acordada,
de olhos abertos,
mas está tão dificil.
o choro corta a garganta que tenta segurá-lo,
os olhos permanecem marejados,
impedindo que a lágrima role....
andei pelas ruas, como se fosse a última coisa a fazer...
cada passo,
um gole seco.
um grito amarrado.
um eco na cabeça vazia.
A voz que ecoava em mim
dizia que era o melhor a fazer
mas o coração...
ah, o coração...... pensa mais que a cabeça,
impede a luz de chegar aos olhos.
Se a dor é inevitável
e sofrer é opção,
por que me parece que não há saída?
por que não consigo abrir mão do que me machuca?
por que tudo em mim parece gritar que não posso continuar caminhando?
que tenho que ficar naquele abraço.
Mesmo que seja a única coisa que me resta?
Por que mais uma vez, me calo?
Só queria te dizer a última vez "te amo".
Mas no sonho termina tudo bem,
e a realidade?
Eu sei!
Mais uma vez! Eu não aguentaria.
Rio de Janeiro, abril de 2009
mais uma vez me omiti de mim mesma.
pensei que estivesse forte graças aos bons ventos.
pensei que pudesse dizer...
pensei...
calei mais uma vez.
tudo o que queria gritar
urrar
o beijo que, mais uma vez
não dei
não pude dar...
fiz o que esperavam de mim.
agi coerentemente e fortemente diante da verdade.
Tudo o que queria é que aquele abraço durasse pra sempre,
que não fosse despedida, que fosse recomeço.
que fosse a esperança voltando
e não seu ponto final.
não tive forças sequer para dizer
"adeus"
porque sei que vou voltar,
porque sei que não tenho forças para abandonar de vez
porque sei que tudo não passa de sonho,
mas eu não quero acordar.
a realidade que me cerca,
que me invade,
não é a que sonhei,
a que sonhara
a que sonhava....
é a apenas a realidade que deixei existir,
sem sequer perceber que fazia parte dela.
estou tentando me manter acordada,
de olhos abertos,
mas está tão dificil.
o choro corta a garganta que tenta segurá-lo,
os olhos permanecem marejados,
impedindo que a lágrima role....
andei pelas ruas, como se fosse a última coisa a fazer...
cada passo,
um gole seco.
um grito amarrado.
um eco na cabeça vazia.
A voz que ecoava em mim
dizia que era o melhor a fazer
mas o coração...
ah, o coração...... pensa mais que a cabeça,
impede a luz de chegar aos olhos.
Se a dor é inevitável
e sofrer é opção,
por que me parece que não há saída?
por que não consigo abrir mão do que me machuca?
por que tudo em mim parece gritar que não posso continuar caminhando?
que tenho que ficar naquele abraço.
Mesmo que seja a única coisa que me resta?
Por que mais uma vez, me calo?
Só queria te dizer a última vez "te amo".
Mas no sonho termina tudo bem,
e a realidade?
Eu sei!
Mais uma vez! Eu não aguentaria.
Rio de Janeiro, abril de 2009
sábado, abril 04, 2009
virada
Hoje começa uma nova vida!
Se já não posso ter as esperanças que tinha. Se já não posso continuar vivendo da mesma forma. Que venha a vida.
O coração começa, como o Fred falou em um cometário abaixo, a colar-se sozinho. Sem emendas, só movimentos delicadamente realizados pelas mãos de Deus.
Sinto-me mais forte. Já não quero dormir.
Já não quero me anestesiar com os sonhos sonhados sem forças para transformá-los.
Talvez eu comece a ver o meu lugar nesse mundo.
Foram quatro anos impiedosos. Mas talvez eu não tenha sido clara o suficiente nas minhas questões. Talvez tudo recaia no erro de comunicação da minha vida.
Talvez... quem sabe, agora, eu consiga viver. Mas tudo o que quero é olhar o céu cheio de estrelas, agora moro no Rio, e acreditar que há uma dedicada a minha pessoa.
Sou uma pessoa que sempre termina as minhas frases com "eu sou uma pessoa". Mas chego a conclusão que não quero mudar o que sou, mas como lido com isso, e como deixo as pessoas me afetarem. Pode me criticar, nada que você disser, vai mudar o que sou.
Me orgulho de ser o que sou. E pode até ser burrice. Mas sempre caminhei sozinha e conquistei sozinha. Hoje me olho no espelho sem que veja a imagem retorcida.
Não sou uma perdedora. Venci quatro longos anos de escuridão. Agora a luz. Que venha, porque estou pronta. Claro que comprei um óculos escuro. Até me acostumar.
Rio de Janeiro / SP, abril de 2009
Se já não posso ter as esperanças que tinha. Se já não posso continuar vivendo da mesma forma. Que venha a vida.
O coração começa, como o Fred falou em um cometário abaixo, a colar-se sozinho. Sem emendas, só movimentos delicadamente realizados pelas mãos de Deus.
Sinto-me mais forte. Já não quero dormir.
Já não quero me anestesiar com os sonhos sonhados sem forças para transformá-los.
Talvez eu comece a ver o meu lugar nesse mundo.
Foram quatro anos impiedosos. Mas talvez eu não tenha sido clara o suficiente nas minhas questões. Talvez tudo recaia no erro de comunicação da minha vida.
Talvez... quem sabe, agora, eu consiga viver. Mas tudo o que quero é olhar o céu cheio de estrelas, agora moro no Rio, e acreditar que há uma dedicada a minha pessoa.
Sou uma pessoa que sempre termina as minhas frases com "eu sou uma pessoa". Mas chego a conclusão que não quero mudar o que sou, mas como lido com isso, e como deixo as pessoas me afetarem. Pode me criticar, nada que você disser, vai mudar o que sou.
Me orgulho de ser o que sou. E pode até ser burrice. Mas sempre caminhei sozinha e conquistei sozinha. Hoje me olho no espelho sem que veja a imagem retorcida.
Não sou uma perdedora. Venci quatro longos anos de escuridão. Agora a luz. Que venha, porque estou pronta. Claro que comprei um óculos escuro. Até me acostumar.
Rio de Janeiro / SP, abril de 2009
obrigada
Hoje vou escrever uma parte do diário que prometi no ano passado e nunca escrevi uma linha.
A falta de assiduidade na escrita tem a ver com a falta de coragem de existir.
Escrevendo existo. E no fundo tudo o que quero é existir, mas falta coragem para tanto.
Ganhei o Edital da Eletrobrás! Isso foi no inicio de março. Já estamos em abril. E não registrei esse feito no meu blog.
Acredito que o projeto que escrevi seja realmente bom. Escrevi como se minha vida dependesse dos objetivos e justificativas ali expostos. E dependia. Ganhei. Sozinha. Pela primeira vez na minha vida fiz algo por mim. E fui recompensada por Deus. Acredito em Deus, sou evangélica, vou a igreja e tudo mais....
Queria que a minha fé movesse montanhas. Mas no fundo não me sinto à altura da fé que tenho. Eu não estou à altura de Deus. Sou pecadora demais, amo mais a um homem do que a Deus, do que a mim mesma.
Sei que durante muito tempo deixei minha vida pessoal de lado para me dedicar ao profissional. Mas a vida pessoal não me deixou, o que é uma pena! Queria poder, hoje, só pensar em trabalhar. Esquecer as esperanças que um dia serei feliz!
Mas voltemos a Eletrobrás. Ganhei o prêmio. Fui recompensada por um trabalho bem feito. Que bom! Estou feliz com esse fato. Estou animada com o futuro que me aguarda. E sei que dependerá de mim os resultados positivos e negativos. Não tenho medo disso! E isso é surpreendente. Não tenho medo do trabalho e sei que sou boa nisso. Sei produzir. Sei atuar. Sei que estarei apaixonadamente atuando e produzindo esse espetáculo.
Agradeço ao Marquinho pelas palavras lindas que me deu, sem cobrar nada em troca: "o objetivo tem de ser melhorar enquanto artista". O Marquinho é alguém que amo! Nossa é o primeiro nome que coloco aqui. Mas ele merece. Há dez anos não desiste de mim, como ser humano. Ele é um daqueles que todo mundo merecia ter ao lado. Uma pessoa impar, de bem com a vida e de bem com a arte.
Marquinho, Te amo! Obrigada por me ouvir, por me admoestar, por ser um amigo mesmo depois de tantas bobagens que fiz.
Obrigada, Deus, pelo presente da Eletrobrás. Obrigada, Marquinho, pelo presente da amizade!
Vamos-que-vamos
Rio de Janeiro/São Paulo, março de 2009
A falta de assiduidade na escrita tem a ver com a falta de coragem de existir.
Escrevendo existo. E no fundo tudo o que quero é existir, mas falta coragem para tanto.
Ganhei o Edital da Eletrobrás! Isso foi no inicio de março. Já estamos em abril. E não registrei esse feito no meu blog.
Acredito que o projeto que escrevi seja realmente bom. Escrevi como se minha vida dependesse dos objetivos e justificativas ali expostos. E dependia. Ganhei. Sozinha. Pela primeira vez na minha vida fiz algo por mim. E fui recompensada por Deus. Acredito em Deus, sou evangélica, vou a igreja e tudo mais....
Queria que a minha fé movesse montanhas. Mas no fundo não me sinto à altura da fé que tenho. Eu não estou à altura de Deus. Sou pecadora demais, amo mais a um homem do que a Deus, do que a mim mesma.
Sei que durante muito tempo deixei minha vida pessoal de lado para me dedicar ao profissional. Mas a vida pessoal não me deixou, o que é uma pena! Queria poder, hoje, só pensar em trabalhar. Esquecer as esperanças que um dia serei feliz!
Mas voltemos a Eletrobrás. Ganhei o prêmio. Fui recompensada por um trabalho bem feito. Que bom! Estou feliz com esse fato. Estou animada com o futuro que me aguarda. E sei que dependerá de mim os resultados positivos e negativos. Não tenho medo disso! E isso é surpreendente. Não tenho medo do trabalho e sei que sou boa nisso. Sei produzir. Sei atuar. Sei que estarei apaixonadamente atuando e produzindo esse espetáculo.
Agradeço ao Marquinho pelas palavras lindas que me deu, sem cobrar nada em troca: "o objetivo tem de ser melhorar enquanto artista". O Marquinho é alguém que amo! Nossa é o primeiro nome que coloco aqui. Mas ele merece. Há dez anos não desiste de mim, como ser humano. Ele é um daqueles que todo mundo merecia ter ao lado. Uma pessoa impar, de bem com a vida e de bem com a arte.
Marquinho, Te amo! Obrigada por me ouvir, por me admoestar, por ser um amigo mesmo depois de tantas bobagens que fiz.
Obrigada, Deus, pelo presente da Eletrobrás. Obrigada, Marquinho, pelo presente da amizade!
Vamos-que-vamos
Rio de Janeiro/São Paulo, março de 2009
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